Antes de mais nada, prestamos nossa solidariedade e apoio a família Campos e a todos os seus amigos nesse momento difícil. Desejamos, que se algo realmente tiver acontecido além do que foi noticiado na grande mídia, que se venha fazer justiça.

Muitas pessoas ao longo da internet não tem se conformado com o acidente estranho que ocorreu com o ex-candidato a presidência Eduardo Campos. Grande parte dos leitores que acompanham os eventos que acontecem ao redor do mundo e que são noticiados aqui no blog, estão espantados com a possibilidade da morte de Eduardo não ter sido realmente um acidente.

Realmente o que ocorreu só foi um acidente? Porque muitas pessoas estão desconfiadas sobre esse acontecimento? O evento teria algum propósito?

Como em nosso país, há o Marco Civil da Internet, que pode calar sites e blogs pela web, principalmente o que não são vistos pela grande população, iremos deixar algumas das informações mais importantes abaixo.

Caso o blog saia do ar, você já sabe de antemão quem provavelmente está pro trás disso.

Veja:


Quatro agentes da Abin foram presos por espionar Eduardo Campos a mando do Governo Federal, noticiou revista 



Em junho de 2013, a revista Veja noticiou a prisão de quatro agentes da Agência Brasileira de Inteligencia (Abin) que estariam espionando o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), supostamente a mando do Governo Federal. Leia a matéria do Diário de Pernambuco, publicada em 15/06/2013:

Prisão de quatro agentes da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) que estariam espionando o governador de Pernambuco

A edição da revista Veja desta semana traz uma matéria especial sobre a prisão de quatro agentes da Agência Brasileira de Inteligencia (Abin) que estariam espionando o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), virtual candidato à presidência da República nas eleições de 2014. Segundo a publicação, os agentes presos foram Mário Ricardo Dias de Santana, Nilton de Oliveira Cunha Júnior, Renato de Carvalho Raposo de Melo e Edmilson Monteiro da Silva. Eles teriam sido detidos pela Polícia Militar de Pernambuco (PM-PE) no último dia 11 de abril, quando agiam infiltrados no Porto de Suape, em Ipojuca, Litoral Sul do estado.

Gabinete de Segurança Institucional da Presidência (GSI) pediu a Abin para monitorar os portuários e sindicatos contrários à Medida Provisória 595

Em abril deste ano, o jornal Estado de S. Paulo apresentou um documento exclusivo sobre o caso. Na época, a publicação confirmou que o Gabinete de Segurança Institucional da Presidência (GSI) pediu a Abin para monitorar os portuários e sindicatos contrários à Medida Provisória 595, também conhecida como MP dos Portos. A nova legislação, que recentemente foi sancionada com vetos pela presidente Dilma Rousseff (PT), tirava parte da autonomia de terminais em todo o país, inclusive, o de Suape. Os trabalhadores organizavam uma greve geral e teriam, em parte, o apoio do governador pernambucano.

Esquema de espionagem montado pelo governo federal 

No início, a Abin informou que desconhecia a missão. O jornal, então, apresentou o documento intitulado Ordem de Missão 022/82105, de 13 de março de 2013. A ordem foi encaminhada para sedes da agência de inteligência em 15 estados, dando como destaque a possível Mobilização de Portuários. O GSI confirmou a veracidade do documento. Dias depois, o ministro general-chefe José Elito, no entanto, classificou como mentirosa a descoberta relatada pela publicação paulista. Na mesma ocasião, o governador Eduardo Campos não se posicionou sobre o esquema de espionagem montado pelo governo federal, seu aliado no plano nacional, montado no Porto de Suape, uma das vitrines de sua gestão. 

Monitoramento Político 

O governador de Pernambuco, Eduardo Campos, ainda tentou afastar a tese de monitoramento político noticiado, nas entrelinhas, pelo jornal O Estado de S. Paulo. Apesar da tentativa, a Abin passou por uma crise institucional. A Presidência da República enviou uma nota oficial, por meio de sua assessoria de imprensa, afirmando que não fazia operações para vigiar movimentos sindicais ou sindicalistas conforme tem sido noticiado. A Presidência também fez questão de destacar que não tinha mobilizado agentes para espionagem no Porto de Suape. 

Sobre a Abin 

Criada em 1999 pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), a Agência Brasileira de Inteligência (Abin), o órgão subtituiu o Serviço Nacional de Informações, formulado pela ditadura militar brasileira (1964-1985). Entre as atribuições da Abin, estão avaliar ameaças (internas e externas) a ordem constitucional, planejar e executar a proteção de conhecimentos sensíveis relativos ao interesses e a segurança do estado e da sociedade. A Abin, também, planeja e executa ações, inclusive sigilosas, destinadas a assessorar a Presidência da República.





Algumas pessoas lembram sobre os acontecimentos que ocorreram aqui no Brasil:



Denise Abreu lembra morte de denunciante do mensalão e diz que queda de avião de Campos deve ser rigorosamente investigada


Denise Abreu, ex-diretora da ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) e ex-pré-candidata à presidência da República pelo PEN (Partido Ecológico Nacional), afirmou que deve haver uma "séria, profunda e despolitizada" investigação a respeito da queda de avião que causou a morte de Eduardo Campos, candidato do PSB à presidência da República.

Denise lembrou que, no acidente da TAM, houve a perda de um grande denunciante do mensalão, o deputado Júlio Redecker. Abreu avaliou, ainda, que a imprensa nunca citou tal fato com a relevância que deveria ter sido atribuída.

Fonte: Idem



E um evento estranho, que ocorreu meses atrás:



Apuração de acidentes aéreos se torna sigilosa com nova lei



A presidente Dilma Rousseff sancionou na sexta-feira a Lei 12.970, que torna sigilosa a investigação de acidentes aéreos feitos pela Aeronáutica. Com a nova norma, publicada ontem no Diário Oficial da União, o acesso da polícia e do Ministério Público às gravações das caixas-pretas de dados e de voz do avião só poderá ocorrer mediante decisão judicial

As mudanças foram apresentadas pela Comissão Parlamentar de Inquérito da Crise do Sistema de Tráfego Aéreo, instalada na Câmara dos Deputados após a colisão entre um Boeing 737-800, da companhia Gol, e um jato Legacy de companhia de táxi-aéreo norte-americana, em 2006, que matou mais de 100 pessoas. A lei fixa regras para o funcionamento do Sistema de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Sipaer), cujo órgão executivo é o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), do Comando da Aeronáutica. 

De acordo com o texto, a investigação tem por objetivo único a prevenção de outros acidentes e incidentes por meio da identificação dos fatores que tenham contribuído, direta ou indiretamente, para a ocorrência e da emissão de recomendações de segurança operacional. A lei estabelece ainda que a investigação do Sipaer deverá ser independente de qualquer outra, tendo precedência sobre todas as demais.

O texto assegura o acesso da comissão investigadora à aeronave acidentada, seus destroços, cargas, laudos, autópsias e outros documentos. Para preservar as informações, a autoridade responsável poderá interditar o avião e seus destroços, permitindo sua remoção apenas se for necessário para salvar vidas, preservar a segurança das pessoas ou proteger evidências. 

Com informações da Agência Senado. 



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