É comum do ser humano, mais especificamente da grande massa que continua a querer não enxergar, não ver que tendências vão surgindo e influenciando. Uma tendência que ultimamente vem crescendo, e que algumas pessoas não chegam a notar muito, é sobre a pessoa libertar seu “Animal Interior”, principalmente em clipes, essa tendência vem sendo muito divulgada. Qual seria o problema disso? Seria verdade que ela afeta a juventude atual?
As músicas de Ke$ha são as que apresentam mais esse simbolismo, você sabe qual é o nome do álbum da cantora?
Mas antes de mostrar algumas imagens, para que você veja como a mídia vem implantando isso em sua mente há muito tempo, vamos analisar e olhar de um ponto de vista Cristão, essa divulgação que Ke$ha vem fazendo sobre a cultura indígena e o xamanismo.
XAMANISMO - Magia, religião ou filosofia?
(Feito por: Gilson Barbosa; Editado por: Kaikeucho)
Atração. Sem dúvida, esta é a palavra-chave para explicar o porquê de tamanha aderência popular às práticas xamânicas.
Mas o que é o xamanismo e por que ele atrai tanto? Segundo a Encyclopaedia Britannica do Brasil, o xamanismo é um conjunto de crenças ancestrais e tem suas origens na cultura dos povos aborígines: “A mais pura expressão do xamanismo se encontra entre povos do Ártico e da Ásia central, mas o fenômeno aparece também no Sudeste Asiático, na Oceania e mesmo entre povos indígenas da América do Norte”. Nas tribos indígenas do Brasil, o pajé, o chefe espiritual, é um misto de sacerdote (xamã), profeta e médico feiticeiro.
Os adeptos desta “filosofia” alegam que, desmembrado em suas práticas, rituais e tradição, o xamanismo possui milhares de anos. Apesar de sua antiguidade, como observaremos nesta matéria, esta manifestação de religiosidade em nada difere dos movimentos esotéricos já conhecidos por todos nós. Mesmo assim, insistimos em elucidar mais esta expressividade religiosa com a finalidade de explicitar em que sentido podemos identificar o xamanismo como mais um porta-voz esotérico. “A palavra esoterismo [...] é sinônima de ocultismo e está relacionada com a doutrina que se oculta das pessoas em geral e se revela apenas aos iniciados”. Dessa forma, as “magias xamanistas” não estão liberadas a quaisquer pessoas que queiram dela fazer uso, pois este “mundo espiritual” reserva suas revelações apenas aos “sábios” xamãs. Vejamos quem são eles.
Xamãs entre florestas e prédios
Assim como na crença gnóstica havia os aeons, intermediários espirituais entre o homem e Deus, no xamanismo há um intermediário humano, entre o homem e o mundo espiritual: o xamã. A palavra xamã deriva do dialeto tungue, saman, do sânscrito, sramana e do pali, samana, e significa “o homem inspirado pelos espíritos”. Resumidamente, o xamã típico das tribos indígenas é uma espécie de sacerdote, com poderes espirituais “maiores” do que os iniciados em geral, com autoridade para conduzir os rituais da comunidade e até efetuar curas à base de ervas medicinais e alucinógenas, peculiaridade expoente no bojo místico xamânico. Esses seriam os traços do xamã que encontramos em meio às nossas exóticas e exuberantes florestas. Mas é possível encontrar um outro tipo de xamã, entre os prédios urbanos, em meio ao caos das metrópoles, os quais poderíamos denominar de “xamãs urbanos”. Na realidade, esta nova “categoria” de xamanismo é uma adaptação das referidas práticas ancestrais indígenas.
Antiguidade e ancestralidade
Alguns declaram que o xamanismo é a forma mais antiga de conexão entre o homem e o sagrado. É um conjunto de crenças ancestrais perpetuado oralmente. Alegam que havia uma época em que os seres humanos se encontravam em um estado de inconsciência e precisavam se libertar desta condição, o que aconteceu quando o próprio homem descobriu que tinha o poder de libertar a sua mente dessa situação.
Logicamente, este conceito eleva o homem a um patamar não permitido por Deus, tornando-o auto-suficiente e independente do Divino. Este fator nos remete ao período edênico, quando a serpente convenceu o casal Adão e Eva a pecar: “... e sereis como Deus, sabendo o bem e o mal” (Gn 3.4,5).
Conforme a teoria xamanista, o homem não precisa nem depende de Deus para se realizar fisicamente e espiritualmente, mas somente de si mesmo, porém, biblicamente, o oposto é que é verdadeiro (Gn 1.27,28). Primeiro Deus criou a raça humana, depois a abençoou e lhe delegou tarefas e atribuições. Como, então, não dependemos de Deus? Esta é a costumeira mania do ser humano de querer extrair Deus de seu cotidiano e confiar somente em si próprio. Somos advertidos acerca disto: “Assim diz o SENHOR: Maldito o homem que confia no homem, e faz da carne o seu braço, e aparta o seu coração do SENHOR!” (Jr 17.5).
Conhecimento e sabedoria
Como seria possível se apossar dos conhecimentos xamanistas? Por meio da técnica de ampliação da consciência, ou melhor, alteração da consciência por meios teóricos e práticos, a fim de obter conhecimentos. O resultado dessa viagem em busca de “planos da consciência” é, na opinião dos simpatizantes, o equilíbrio, o poder, a paz, a felicidade, a saúde, etc.
Na realidade, o xamanismo promete aos seus praticantes a ventura de um bem-estar nas várias áreas da vida humana, por meio desta “expansão da consciência”. Léo Artese explica que “os estados alterados de consciência não envolvem apenas o transe, mas, sim, a capacidade de viajar na realidade incomum com o objetivo de encontrar-se com espíritos, animais, plantas, mentores, obter insights para curas, etc”. Ou seja, independem de Deus para que possam chegar a um nível de plena satisfação pessoal e espiritual e colocam o homem como o centro das atenções. Isto é antropocentrismo. O salmista, reconhecendo a limitação humana perante o Todo-Poderoso, perguntou: “Que é o homem mortal”? (Sl 8.4). Não há outros “meios”, “caminhos” ou “atalhos” para se conseguir a satisfação pessoal nas áreas da vida humana senão Jesus.
Cristo jamais ensinou que poderíamos encontrar, por meio de alguma técnica, as respostas para as complexidades humanas. Ao contrário disso, afirmou: “Porque sem mim nada podeis fazer” (Jo 15.5). Buscar o “conhecimento” nas práticas de exercícios mentais e viagens astrais não passa de técnicas e estratégias de sabedoria humana. O apóstolo Paulo comentou sobre a sabedoria “oculta em mistério” (1Co 2.7). Todavia, esta sabedoria não era cósmica, somente para os “espiritualistas”. Não era adquirida pelo fato de alguém estar em um “plano mais universal”. Ele estava-se referindo à sabedoria de Deus, revelada aos cristãos pelo Espírito Santo (1Co 2.10). Escrevendo aos colossenses, Paulo não fala de “planos mais elevados”, “alteração da consciência”, mas afirma que “os tesouros da sabedoria e do conhecimento” ocultos só podem ser adquiridos por intermédio de Jesus Cristo, o mistério de Deus (Cl 2.3).
Zoológico xamânico
Os xamanistas crêem que cada pessoa possui um animal guardião dentro de si. O praticante deve compartilhar da consciência animal para transcender o tempo e o espaço, as leis de causa e efeito. Diante destas observâncias, as transformações humanas ocorrem porque por trás delas estão os “animais de poder”, ou seja, as manifestações de forças ocultas.
O “zoológico” xamânico oferece grande variedade para a invocação dos xamãs que assumem os respectivos talentos dos animais, além de receberem conselhos de sabedoria dos mesmos, para que sejam compartilhados com as pessoas. Segundo os xamanistas, os benefícios de se entrar em “contato” com tais “animais de poder” são inúmeros, entre eles, resistências às doenças, autoconfiança, disposição, etc.
Cada animal tem sua habilidade. Diz-se da águia, por exemplo, que ela possui iluminação, coragem, visão interior e, por isso, é invocada para poderes xamânicos e elevação do espírito a grandes alturas. E por aí vai, segundo a fértil imaginação xamã.
Mas como é possível conectar-se com esses animais? Léo Artese responde: “No xamanismo realizamos um ritual, com tambor, para que os praticantes se conectem com seu animal, e também deixamos nosso animal aflorar por meio da ‘dança do animal’, uma outra forma de evocação. Os praticantes costumam, também, ter as suas canções, para evocar o poder dos animais”. Segundo crêem, neste ritual o adepto pode “visualizar” a porta de entrada para o “mundo profundo”. Quando a pessoa adentra esses “portais”, o absurdo é ainda maior. Veja o que Artese continua dizendo: “Atravessando a porta você irá observar o animal que chega à sua frente. Não force isso. Não use o racional. Não existe medo e, assim, o animal move-se para mais perto, unicamente fazendo um movimento de reconhecimento. É lindo, profundo. É como se a sua mente abrisse as portas de um tempo passado [...] Abrace o seu animal, troque carinhos. Fique frente a frente com seu animal e faça suas perguntas e espere pacientemente a resposta que poderá se apresentar de maneira simbólica. Observe atentamente”.
Sabemos que Deus criou os animais conforme nos relata Gênesis 1.20-25. Entretanto, ao criar o homem, Deus ordenou a esse que dominasse sobre os animais e não que fosse dominado por eles (Gn 1.26). As qualidades dos animais lhes foram concedidas naturalmente pelo próprio Deus, assim como foram também concedidas ao ser humano, e não devem, em hipótese alguma, ser invocadas. Esta comunicação com o suposto “espírito” dos animais é semelhante ao que acontece no espiritismo, quando um médium evoca a alma de uma pessoa que já morreu. O animal não tem vida após a morte, o que é uma característica apenas humana (Ec 3.21; 12.7). O animal irracional não tem condições de ensinar ao homem conceitos místicos de sabedorias, não intermedeia coisa alguma no mundo espiritual ou material. A Bíblia diz que apenas Jesus é o mediador (1Tm 2.5), e é justamente nele que residem todos os tesouros da sabedoria (Rm 11.33). Estes relatos e atitudes praticados nos rituais são totalmente condenáveis à luz da Bíblia: “Pois mudaram a verdade de Deus em mentira, e honraram e serviram mais a criatura do que o Criador, que é bendito eternamente. Amém” (Rm 1.25).
Filosofias mistificadas
Como podemos observar, as práticas xamânicas são atraentes aos olhos humanos. Com a evasiva de que se trata de uma filosofia, ela abrange conceitos religiosos, místicos e esotéricos. É uma espécie de vertente do gnosticismo, com suas promessas de sabedoria, conhecimentos ocultos e contato com o “mundo profundo”. Os autênticos cristãos não dependem nem precisam das práticas xamânicas para relacionar-se com o que é espiritual, pois “nós não recebemos o espírito do mundo, mas o Espírito que provém de Deus, para que pudéssemos conhecer o que nos é dado gratuitamente por Deus” (1Co 2.12).
Para que as coisas divinas sejam bem entendidas é necessário que o ser humano submeta sua mente ao poder de Deus: “Ora, o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente” (1Co 2.14). No mundo em que vivemos, em meio a tanto misticismo, urge lembrarmos do conselho de Paulo aos colossenses: “Tende cuidado, para que ninguém vos faça presa sua, por meio de filosofias e vãs sutilezas, segundo a tradição dos homens, segundo os rudimentos do mundo, e não segundo Cristo” (2.8).
Se você ainda continua achando que essa tendência é nova, e que demorará para se espalhar, talvez você não tenha parado para notar algumas coisas:
Me lembrei da Shakira e de sua loba interior, no clipe de "She Wolf". Os indios americanos consideram o espirito do lobo, um dos mais importantes em sua cultura. Ele é forte, esperto e leal. Shakira, também gosta da representação da cobra.
ResponderExcluirNo filme da série Crepúsculo, o lobisomem, não é retratado como um animal horrendo, como nos filmes de terror, mas como um animal forte e belo.
Acho que algumas das fotos, o animal representado faz parte da programação mental do individuo.
ResponderExcluirA Programação Beta( animal ou felina) é uma programação sexual e geralmente, quem a possui usa roupas e objetos com características de sua programação.