Apesar de não encontrarmos nada a respeito dos documentos da inquisição que liga os templários ao graal, muito se tem falado sobre a ligação dos dois, e não é pelo fato de não encontrarmos um documento, que o mesmo não possa existir, o mesmo aconteceu com o livro de Daniel por ter tido por muitos como escrito após os eventos e profecias do mesmo, mas após descobertas como a Pedra Moabita e os rolos do mar morto muitas coisas foram esclarecidas.
A etimologia da palavra Graal é um tanto duvidosa, mas costuma-se considerá-la como oriunda do latim gradalis - cálice.
Durante a pesquisa descobrimos que ao Graal foi atribuído aos seguintes substantivos:
O Graal-pedra, O Graal-livro, Um Graal científico, O Graal uma Linhagem [Como Dan Brow mostra em seu livro]
A primeira referência literária ao Graal é O Conto do Graal, do francês Chrétien de Troyes, em 1190, mas muitos alegam que o universo medieval já era dominado por esses contos, muito antes disso. Porém é muito interessante notar que o caráter do que o Graal pode ter significado tanto como pedra [Filosofal], como livro [Um livro com 3 fascículos de 7 pág.] ou cientifico [sabedoria].Isso nos remete a alquimia e a alquimia nos remete a cabala [Procurem saber sobre Nicolas Flamel e Fullcaneli].
Sendo assim podemos deduzir facilmente sobre o que era o graal.
Agora vamos nos situar no tempo, o ano é 1291 e a Igreja Romana detém em suas mãos 1/4 (Um quarto) de toda a riqueza do mundo, ou seja se fosse possível dividir a riqueza do mundo em 4 partes iguais, somente a Igreja Romana teria uma. Além disso, ela também detinha 1/10 de todos os ganhos de todos os Cristãos na face da terra (é dízimo não foi algo exclusivo do protestantismo e nem do Judaísmo).
Enquanto viveram na Palestina, houve sempre uma rivalidade entre os Templários e os Hospitalários, que não poucas vezes, se traduziu em lutas armadas que muito enfraqueceram as posições cristãs na Terra Santa.
Após a queda de S. João de Acra em 1291, ambas as Ordens transferiram-se para Chipre que Ricardo Coração de Leão tinha dado ao rei de Jerusalém. Essa rivalidade prolongou-se até à extinção da Ordem dos Templários pelo Papa Clemente V a instâncias do rei de França Filipe, o belo. Mas enquanto os Cavaleiros do Hospital se conservavam no Mediterrâneo Oriental, os Templários, na linha da sua missão universal, expandiram as suas implantações no Ocidente da Europa. Os seus templos constituíam verdadeiras fortalezas, inexpugnáveis, que subsistem ainda hoje em Portugal.
Portugal País Templário
Foi principalmente na Península Hispânica, e em particular em Portugal, nas campanhas de reconquista contra os mouros, que os Templários mantiveram a sua ação de luta pela propagação da fé cristã. Como na França e na Inglaterra não tinham as mesmas condições, dedicaram-se sobretudo à atividade financeira, o que os tornou odiosamente vítimas da inveja dos grandes senhores feudais e mesmo dos reis. Para tal, contornavam as disposições da igreja que proibiam os cristãos de exercer tal atividade.
Foram até banqueiros do Papa, de reis, de príncipes e de particulares. O seu grande poderio financeiro pô-los mais tarde em conflito com a maioria dos soberanos, ao pretenderem estes, defender os seus interesses e dos seus vassalos, que com jactância cobiçavam as suas riquezas, denunciavam publicamente as mais altas instâncias eclesiásticas, a duvidosa origem lícita dos bens dos Templários. Por assim dizer, eram um estado dentro de outro estado, que originavam muitas vezes graves perturbações de prosperidade econômica no entender dos ditos soberanos.
Os Templários na Península Ibérica tiveram uma atuação benemérita que foi reconhecida e recompensada pelos reis com benefícios importantes. Estavam isentos de impostos e da jurisdição episcopal, como os censos eclesiásticos gerais. Ao contrário do que ocorria em França e na Inglaterra, na Península Ibérica os reis concediam-lhes privilégios e doações de territórios muitos dos quais situados nas fronteiras, de preferência em zona de combate e de vanguarda cristã contra os mouros.
O Nobre Cruzado Borgonhês, Henrique, Funda a Dinastia Templária do Condado “PORTUGALENSIS”
Sabe-se que os condes borgonheses D. Henrique e D. Raimundo chegaram à Península Ibérica nos finais do século XI a convite de Afonso VI de Leão e Castela, como fronteiros e em espírito de cruzada para o auxiliar na defesa e na reconquista contra os almorávidas.
O Conde D. Henrique, 4° filho de Henrique de Borgonha, bisneto de Roberto I de França, irmão dos duques Hugo e Eudes de Borgonha, e sobrinho-neto de S. Hugo, abade de Cluny, foi no seu tempo na Península um dos representantes mais ativos do espírito europeu da época.
Era natural que os reis de França quisessem que os duques de Borgonha concretizassem a sua vassalagem, e como em teoria eram sujeitos da coroa, fruíam de uma independência que não era vista com bons olhos pelos reis de França. Revelada a expansão do Catarismo no Languedoc que se estendeu pela Borgonha, Provença, e por Aragão, os borgonheses viram-se envolvidos nas campanhas albigenses.
D. Henrique, como cruzado, foi atraído por zonas de combate contra os infiéis e quis ligar à Terra Santa a sua posição de fronteiro do Ocidente. Durante a queda da Ordem em toda a Europa Jacques de Molay, deu a famosa ordem a seus homens:
Protejam a todo Custo o Graal, da expressão protejam o Graal nasceu Portugal.
Para compensar D. Henrique dos serviços prestados na sua luta contra os mouros, o rei Afonso VI, no ano de 1095 dá-lhe em casamento a sua filha D. Tareja, oferecendo como dote o ‘fronteiro’ condado Portugalensis, integrado nos estados do rei de Leão, no que restava da antiga Lusitânia. Este condado surge em meados do século IX abrangendo ao norte o Alto Minho, para o oriente a hoje província de Trás-os-Montes, Douro, e Coimbra. O distrito de Coimbra abrangia o Douro, Mondego, até ao Tejo; no ano de 1097 D. Henrique dominava o território do Minho a Santarém.
Os sucessos militares ocorridos na primavera de 1095 moveram Afonso VI a acentuar mais a separação do condado portugalensis dos outros territórios peninsulares, sem a qual era mais difícil continuar a fazer a guerra na fronteira com os sarracenos.
Segundo o testemunho da Crônica Lusitana, muitos franceses tinham passado os Pirenéus para participar na batalha de Zalaca, e ainda depois desta.
Nada indica que o Conde D. Henrique tivesse abraçado a doutrina cátara, mas decerto como Bolonhês perfilharia as razões da luta do Languedoc contra as hordas capetianas, e condenaria as medidas repressivas tomadas pela Cúria Romana. Foi ‘cruzado’ e em Jerusalém contatara com os Templários a quem tinham sido revelados os princípios da religião ‘dualista’, com origem na antiga doutrina de Zoroastro.
A primeira referência a D. Henrique é de 1072, (Chartes de Cluny) e em 1082, num documento de Molesme é considerado ‘puer’. Na data do seu casamento em 1095 andaria pelos seus 30 anos de idade, pelo que se conclui, que deveria ter nascido em 1065. Usava o manto de Cruzado, pelo que se supõe ter estado na Terra Santa, e é entre estas duas datas que se distingue na fronteira sudoeste da Península Ibérica contra os almorávidas. Formou a sua corte de fidalgos, artistas e sábios predominantemente borgonhesca e provençal, que continuou durante a dinastia de seu filho o rei Afonso Henriques.
Note-se a coincidência de algumas datas significativas :
1115 – Fundação por D. Hugo, Conde de Troyes, do Mosteiro de Claraval, de que o Primeiro Abade foi S. Bernardo de Claraval.
1119 - Fundação da Ordem dos Templários ou Ordem da Cavalaria do Templo de Salomão por Hugo de Payens.
1124 – No dia do seu aniversário natalício, dia consagrado ao Espírito Santo, D. Afonso Henriques, tendo envergado ele próprio as suas vestes de guerreiro, como era atributo das pessoas reais, foi armado cavaleiro ao pé do altar da igreja de S. Salvador, em Zamora.
1126 – Primeira doação aos Templários em Portugal : Fonte Arcada.
1128 – Doação aos Templários, também por D. Teresa, do Castelo de Soure e das terras entre Leiria e Coimbra. Confirmação da Ordem dos Templários no Concilio de Troyes.
1128 – Vitória do Infante D. Afonso Henriques sobre a sua mãe na batalha de São Mamede.
1131 – Redação definitiva, por S. Bernardo de Claraval, da Regra Templários.
1140 – Vitória de D. Afonso Henriques sobre os mouros na batalha de Ourique.
1143 – Reconhecimento do título de Rex, usado por D. Afonso Henriques, com o apoio do Papa Eugênio III, que fora discípulo de Bernardo de Claraval. O Mosteiro de S. João de Tarouca passa à obediência de Claraval, seguido dos Mosteiros de Lafões, Salzedas, Sever, Fiães, S. Pedro das Aguias.
1147 – Conquista, por D. Afonso Henriques, de Santarém e de Lisboa. Cedência aos Templários das possessões e dos rendimentos das igrejas de Santarém.
1153 – Fundação do Convento de Santa Maria de Alcobaça, que passa a ser a cabeça e o centro espiritual e intelectual dos Cistercienses em Portugal, sob a jurisdição de Claraval.
1157- Concessão aos Templários, por D. Afonso Henriques, de privilégios extraordinários: inviolabilidade de propriedades e de pessoas; isenção de tributo e de serviços; isenção de portagens; isenção de pagamento do dízimo dos terrenos que eles próprios cultivavam ou mandavam cultivar à sua custa ; os Templários não podiam ser capturados, nem se lhes podia exigir penalidades por crimes cometidos, sendo os pleitos decididos pele sentença de « homens bons ».
1158 – Tomada de Alcácer do Sal. Gualdim Pais é investido 6° Mestre dos Templários portugueses.
1159 – Doação aos Templários do vasto território de Cêras.
1160 - Construção, neste território, do Castelo de Tomar, com a sua igreja e Charola, projeção arquitetônica da Cruz Templária, a Cruz das oito beatitudes.
1185 – Morte de Gualdim Pais, o Mestre que mais consolidou os domínios Templários em Portugal, os quais possuíam nessa altura os Castelos de Tomar, Almourol, Zêzere, Pombal, Idanha-a-Velha, Cêras, Cardiga, Sousa e Monsanto, entre outros, além de muitas propriedades em Lisboa, Sintra, Santarém, Leiria, Évora e Beja.
Este sincronismo de datas indica perfeitamente a realidade histórica: durante a soberania do Conde D. Henrique, o território estava sujeito ao Mosteiro de Cluny ; depois de D. Afonso Henriques é com o apoio moral e religioso dos Cistercienses e com o auxílio decisivo dos Templários que se faz a conquista, a ocupação e a cristianização do território português.
A independência de Portugal é pois marcada e qualificada pela convergência da aliança borgonhesa - lusitana e do espírito cristão, segundo o ideal Cisterciense e Templário, sob o magistério de S. Bernardo de Claraval.
É no triângulo Guimarães/Braga, Tomar e Alcobaça que assenta a nova nação européia. O 1° rei de Portugal é um cavaleiro templário, o que explica a sua total identificação com a Ordem. Portugal será a ponta de lança afiada contra o Islão ao mesmo tempo que o espaço exemplar de um país missionado.
O ímpeto cruzado e templário de D. Afonso Henriques, não só conduziria à conquista total do território português, como levaria a Cruz de Cristo aos confins da África, à Índia, ao Extremo Oriente e às Américas:
« Porque eu sou o fundador e o distribuidor dos impérios do mundo, e em ti, e a tua geração, quero fundar para mim um reino, para cuja indústria será meu nome notificado a gentes estranhas » - Frei Bernardo de Brito na Crônica de Cister
Nesse tempo verificava-se um elo espiritual entre o Sanjoanismo (doutrina do Evangelho de S. João), o Templarismo e o Graalismo; ou seja, a devoção ao Espírito Santo (Divino Paracleto) e a S. Bernardo de Claraval. A própria arquitetura do Convento de Tomar reflete-nos essa mesma confluência do Templo de Salomão, do Mosteiro de Caraval, e da Demanda do Santo Graal.
Roma sempre suspeitou de desvios da ortodoxia por parte dos cavaleiros portugalensis, que considerava « Terra dos Templários » (Tempreiros) apesar desta ter sido extinta no resto da Europa, e ter-se prolongado no seio da Ordem de Cristo.
Assim, a Cúria Romana criou durante séculos dificuldades e decisões injustas na arbitragem de pleitos ao reino de Portugal. E durante séculos até ao último rei português, desde o filho bastardo do rei Afonso Henriques que foi Grão-Mestre não da ‘’Ordem do Templo ‘’ mas da ‘’religião de São João’’ conforme se indica na lápide do seu túmulo na Igreja de São João do Alporão em Santarém, imbuída na devoção ao Espírito Santo, passando pelos rei D. Dinis e Isabel que foram os repropulsores do culto do Espírito Santo.
Mas quando o Ouro e o lucro das especiarias começou a chegar no Vaticano as suspeitas acabaram.
O Conde D. Henrique nunca deixou de fazer viagens à Síria e à Terra Santa em Cruzadas. E como Cruzado morreu em 1112, na terra que tinha libertado dos infiéis. Seu filho, D. Afonso Henriques escolheria a Cruz de Cristo das Cruzadas de seu pai e templária como símbolos do escudo de armas que imortalizou na bandeira portuguesa.
Interessante notar que ao fundo do Brasão de armas de Portugal em sua atual bandeira se encontra uma esfera armilar (Antigo modelo da terra):
Que não tem muito haver com uma autentica esfera armilar, como vemos abaixo:
Mas é fascinante quando colocamos um pingo em cada "Nó" da suposta esfera armiliar e encontramos um padrão interessante vejamos:
O Templo de Cristo e o Graal
Se na sua primeira fase a ação templária em Portugal foi principalmente de combate, no apoio a D. Afonso Henriques e na luta contra os mouros, terá sido a partir de 1160, com a construção do Castelo e da Igreja de Tomar, que iniciou a sua fase por assim dizer espiritual.
Gualdim Pais era um velho companheiro de D. Afonso Henriques, que aos 21 anos tomara parte na batalha de Ourique, onde foi armado cavaleiro. Pouco depois, partiu como cruzado para a Palestina, onde permaneceu cinco anos e onde se distinguiu em várias batalhas. Foi na Palestina que ingressou na Ordem do Templo, sendo de crer que os seus feitos e a sua personalidade o tenham elevado até à mais alta hierarquia. Foi certamente iniciado na doutrina joanina da Ordem, tendo aí compreendido que a ação dos monges cavaleiros de Deus, visando muito mais do que a defesa física dos lugares santos.
Ao regressar a Portugal, está compenetrado da missão que lhe cabe (se é que dela não foi conscientemente incumbido). Em 1158, foi investido no cargo de 6° Mestre da Ordem Templária portuguesa. Pouco depois, a 1 de Março de 1160, D. Gualdim Pais lança os fundamentos do Castelo de Tomar, que será a Sede dos Templários.
O templo que foi construído não tem, na sua forma, tradição conhecida em Portugal. É um templo octogonal, tendo no interior uma capela igualmente octogonal, quase circular pela disposição dos pilares, no centro da qual está o altar.
Havia primitivamente uma única porta, que dava diretamente para o Convento, sendo a única serventia dos cavaleiros.
As colunas que sustentam a cobertura, marcando o espaço da capela interior são encimados por capiteis de inspiração orientalista ou fitomórfica, tendo um deles, hoje voltado para a nave aberta por D. Manuel I, a cruz templária gravada e realçada a vermelho.
Nas cerimônias litúrgicas ou quando em oração, os templários dispunham-se em circulo, segundo o arquétipo dos cavaleiros da Távola Redonda, buscadores do Graal. A Charola de Tomar forma como que um circulo, sendo o central, o do altar, da mesa ou da távola, em redor do qual se alinhavam os cavaleiros; é uma Távola Redonda.
Como se sabe, nos romances da Demanda do Santo Graal, os Templários são os guardiões do Graal, que usavam uma cruz vermelha sobre uma túnica branca ou uma veste branca com uma cruz vermelha ao peito.
Como vimos anteriormente Felipe o Belo, junto com o Papa tramaram contra a ordem, mas o rei de Portugal usou uma estratégia a favor dos templários, vejamos:
Avisados os reis da Península para irem a esse concílio ao qual acabaria com a ordem, alguns deles se fizeram representar, menos o rei de Portugal, que fez saber que nunca tivera motivos de queixa dos Templários, e graças a eles combatera os infiéis alargando e prosperando o país.
Para evitar que fossem perseguidos, e ao mesmo tempo como o Papa pretendia dispor dos bens da Ordem por esta lhe estar diretamente subordinada, os reis de Portugal, Castela e Aragão, para obstar à sua alienação, alegaram que esses bens tinham sido outorgados com o intuito de favorecer a sua ação missionária. Por esse motivo desaparecendo a Ordem, desaparecia a causa da doação devendo os bens regressar à Coroa.
Seja como for, parece demonstrado que o Papa acreditou, nomeando comissões de inquérito, cujas conclusões não foram definitivas, mas que levaram à extinção da Ordem. Daí conclui-se a atroz cumplicidade do Papa com Filipe IV, que doravante tinha condições de foro jurídico-eclesiástico para prender, julgar e condenar à fogueira o Grão-Mestre Jacques Molay e todos os cavaleiros que se encontravam em França.
Com a metamorfose dos Cavaleiros do Templo em Cavaleiros da Ordem de Cristo, o estandarte albi-negro dos Templários, que o acusador francês Guillaume de Nogaret malignamente denunciara como símbolo dualista do Reino da Luz e do reino das Trevas, Deus e Baphomet, é substituída pela cruz vermelha, sempre de identificação templária com a qual os portugueses levariam a mensagem na descoberta do mundo.
Como é notório e histórico, o rei português D. Dinis cuja casa real e base da nobreza, assim como grande parte da população eram formados por templários, cátaros, e judeus, (os qual os havia até na Ordem) que desde a fundação da nacionalidade vieram com o conde D. Henrique, popularam e constituíram a maior parte da região, mudou-lhes o nome para ‘’Cavaleiros da Ordem de Cristo’’ evitando assim a perseguição às componentes templárias- cátaras – judias da Ordem.
A ‘’Ordem’’ continuou através dos séculos levando a Cruz de Cristo de um outro Henrique Infante, Grão-Mestre da Ordem (Templária) de Cristo por entre terras e mares desconhecidos, “evangelizando”, gentes na infância da civilização, guerreando o Islão, e levando “messianicamente o Espírito Santo mensageiro a toda a parte”, desenvolvendo e colocando Portug(ra)al no cume das nações, casta de valores fundidos no universo.
No acesso à Ordem entravam os que tivessem ganho ‘’Gentileza’’, condição primordial para ser Cavaleiro. Nas ‘Ordenações Afonsinas’ mandadas reunir por D. Afonso V, definia-se a entrada para a Ordem de Cavalaria, o 1° grau da nobreza dizendo ‘’esta Gentileza vem de três maneiras : a primeira por linhagem, (origem familiar); a segunda por saber; a terceira por bondade; bons costumes e habilidade.
O saber e a habilidade levaram também muitos judeus conversos à Gentileza e à Cavalaria do mar (cavaleiros – navegadores).
Com D. João II intensificar-se-ia a divisa templária ‘’Sigillum Militum Christi’’ « Política de Sigilo ».
Sábios, navegadores e descobridores, e muitos outros foram irmãos da Ordem de Cristo. Mas não só a cavaleiros e marinheiros era permitido pertencer à Ordem. Também se achavam ligados a ela matemáticos, cartógrafos e médicos e entre eles havia-os de ascendência judaica.
Pela história, pela arqueologia, pela epigrafia, e genética, ciências exatas, prova-se que tesouros, do que restou e particularmente o Santo Graal, que velado ‘através do Tempo’ encontra-se sigilosamente guardado na terra Portusgalensis, nome proveniente do Cálice Sagrado que o acolheu : Portus Calixis – o mesmo que Porto Graal.
Graal que, segundo a memória coletiva das gentes portuguesas, terá sido guardado algures ‘’no Altar-mor ‘’ do Convento de Cristo de Tomar.
Ao qual com o dinheiro da ordem, elegeu posteriormente 2 papas oriundos dos resquícios da ordem.
Fim desse estudo, em breve mais séries de textos e estudos.
Pesquisa: Rene
Fontes: History King´s Templar p. 19
History od Deeds Done Beyonbde the Sea v 1 p 525
Vies des Templeres p 220
Baêna, Sanches de. O Descobridor do Brasil, Pedro Álvares Cabral. Lisboa [1987], pp. 10-22.
Trial Of Templers p.245
BANZHAF, Hajo e THELER, Brigitte. O Tarô de Crowley – Palavras-Chave. São Paulo: Madras Editora, 2006.
BORGES, Jorge Luis. O Livro dos Seres Imaginários. Rio de Janeiro: Editora Globo, sd.
CARROLL, Peter James, texto traduzido por Pássaro da Noite.
CROWLEY, Aleister. O Livro de Thelema. São Paulo: Madras Editora, 2000.
KING, Francis. Sexuality, Magic & Pervesion, p. 98. Los Angeles: Feral House, 2002.
–. The Secrets Rituals of the O.T.O., p. 164. Nova York: Samuel Weiser, 1973.
LEVI, Eliphas. Dogma e Ritual de Alta Magia. São Paulo: Madras Editora, 2004.
–. A Chave dos Grandes Mistérios. São Paulo: Madras Editora, 2005.
RAPOSO, Carlos. In: “Baphomet”, Revista Sexto Sentido.
STANLEY, Michael (coordenação). Emanuel Swedenborg. São Paulo: Madras Editora, 2006.
História da cultura dos templos pagãos P. 450
DEMURGER, Alain. Os Cavaleiros de Cristo: templários, teutônicos, hospitalários e outras ordens militares na Idade Média (sécs. XI-XVI). Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2002. 348p
RUNCIMAN, Steven. História das Cruzadas (v. 1: A 1a. Cruzada e a Fundação do Reino de Jerusalém). São Paulo: Imago, 2002. 340p
Malcolm Barber, The New Knighthood: A History of the Order of the Temple. Cambridge University Press, 1994.
RAPOSO, Carlos. In: “Baphomet”, Revista Sexto Sentido.
STANLEY, Michael (coordenação). Emanuel Swedenborg. São Paulo: Madras Editora, 2006.
Leia também: MTV – Simbolismo Maçônico Explícito
Os Cavaleiros Templários – Parte 1
Os Cavaleiros Templários – Parte 2
Os Cavaleiros Templários – Parte 3
Os Cavaleiros Templários – Parte 4
Os Cavaleiros Templários – Parte 5
Os Cavaleiros Templários - Parte 6
Os Cavaleiros Templários – Parte 7
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ResponderExcluirPelo meu parecer , o Brasil era pra ser uma Nova Portugal , que na Epoca da expansao maritima Espaanha e Portugal estavam devastada pela corrupçao , criada pelas mesma(illuminatis) esse simbolo e usado no tao classico time de futebol brasileiro Vasco , a Disney em seus contos de fadas quer interpretar os cavaleiros templarios como principes e como pessoa boas , ja diferente na DreenWorks , com o tao famoso SHEREK , transmite , que os cavaleiros sao pessoas hipocritas e reverte nos finais a dualidade
ResponderExcluirA bandeira britanica e suprema dos templarios , representando o foco , o ocultimsmo das sociedades secretas
ResponderExcluirVoces deveriam fazer agora uma documentario explicando as cartas do jogo Illuminati e falar o que supostamente elas querem dizer...
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